02 maio 2014

Família e País.



Uma família é como um país.

Sim realmente é. Se bem administrada, havendo diálogo entre as partes componentes e oposição necessária as ideias ruins e principalmente a administração dos recursos com cada um desses membros produtivos. Claro que nesse setor cada a cada membro a especiealização e a melhoria profissional afim de buscar melhorias para seu bem estar e qualidade de vida de seu grupo.

O problema é que a grande maioria da população de nosso país não tem essa visão de família, não sabe administrar. Por isso que temos os governantes que temos, porque temos famílias não orientadas a terem um  pensamento de ordem, que  se faz necessário para o progresso.

Os programas de inclusão e capacitação social tentam, mas inutilmente não conseguem resolver totalmente a administração familiar, mas isso vem dos dois lados: do governo que os mal administra e que sabota esses ditos programas e das próprias famílias que tendo as ferramentas adequadas não conseguem ainda uma educação econômica para se manter bem como se aprimorar com qualificação e crescimento profissional. O povo foi mal acostumado a um governo que se prontifica a somente dar e pouco a conquista e qualificação.

Eu mesmo vejo dilemas/decisões em minha família que truncam tudo. Fico indignados quando há decisões sem passar pela minha consulta, ter que tomar decisões repentinas que poderiam ser evitadas, mas sempre tento cumprir esse compromisso de família que eu arrumei. O problema é que quando o recurso se torna escasso e enfrentamos situações inesperadas acaba sempre recaindo para um, porque o outro não se prontificou também. Eu conversando com a avó de minha companheira ouvi seu desabafo, como também seu pensamento retrógrado de que o homem é que tem que sustentar a mulher. Hoje em dia esse pensamento é incompatível, vejo tantos casais conquistando e batalhando juntos. Lembro-me da minha professora de Inglês que é casada com um professor de Educação Física dono de academia. E estão sempre juntos, aparentemente um casal perfeito. Lembrando que ambos passaram por dificuldades, mas sempre lutando. Por que entre eu e ela não rola isso? Fico a me perguntar.

Claro que toda a relação tem que existir as discussões: "não está certo por isso", "fazendo assim está errado", "vamos fazer assim então"? etc... é a única maneira de se tomar decisões juntas.

É isso que realmente falta no nosso povo: uma união para um bem comum, um país é uma grande família. Em que cada um tem que pensar no bem estar geral e que cada ação tem uma consequência. Saber o que se passa no seu país é tão importante quanto saber o que passa na sua família. Se algum político usa mal o dinheiro devemos punir e evitar esse gasto, mas pra isso o povo tem que pressionar. Como foi ano passado em que todos foram as ruas. Claro que tiveram os baderneiros e afins, mas isso inevitavelmente iria ter.

Não é fácil a fiscalização de uma família, quem dirá de um país. É preciso tempo, dedicação e persistência. Não é de um dia pro outro que o país sai da miséria e vive uma potência. Nem de um dia pro outro que um casal consegue formar uma família com estabilidade e segurança hoje em dia. Eu gostaria de poder prover mais do que posso, estou tentando. Claro que aponto os erros e quem tem culpa, mas não tiro a minha culpa da reta. A culpa de não ter sido rígido e talvez não ter dito os nãos a pessoa que eu amo nos momentos certos. Isso vem da insegurança que eu tenho, do medo da solidão que não superei e ainda luto pra superar.

Não falo isso com tristeza nem com amargura, porque isso me ensinou a viver e vou passar esse conhecimento adiante. Somente deixo registro aqui para o povo acordar o que eu acho difícil, mas fiz minha parte.

Apesar de eu achar esse amontoado de palavras serem um monte de coisas óbvias, acho que merece estar aqui.

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