28 janeiro 2013

Critica do Koi: Detona Ralph

Olá amiguinhos: hoje resolvi estrear uma nova seção que vai abranger críticas e análises de filmes e assemelhados (pode vir no embalo quadrinhos, games entre outros). O primeiro Detona Ralph, um desenho que muitos esperavam como promissor, muitos decepcionaram ( como o Kotaku) e outros curtiram.

Para quem acompanha as animações da Pixar sabe que o estúdio costuma nos premiar com boas animações, outras nem tanto impactantes. Até porque acho que ela teria que se superar sempre, e isso algumas vezes não acontece. Pra mim Toy Story foi um marco, uma triologia que tem seu principio meio e fim bem definidos, sem extrapolar com tantas continuações sem qualidade (Sherk e Dreamworks estou falando de vocês).


O que Detona Ralph nos apresenta e basicamente um universo dos games (mais precisamente dos Fliperamas) num contexto a lá Toy Story. O universo funciona da seguinte maneira: cada jogo é um mundo com sua particularidade em que os personagens trafegam entre eles só que há um risco: um personagem de um game morrendo em outro some para sempre, achei essa regra bacana pro universo de Ralph. Conforme disse os universos são ligados pelas tomadas de cada cabine dos jogos (os Fliperamas) através desse terminal os games se comunicam e visitam outros mundos como no caso na reunião dos Vilões Anônimos que era feita na casinha dos fantasmas de Pac Man:

Tudo começa no relato de Ralph e sua primeira participação nesse circulo de vilões anônimos, no dia em que o game onde ele participa chamado Conserta Feliz Jr. completa 30 anos ele resolve desabafar e dizer que está cansado de ser vilão. Ele quer ser herói para amigos e seu sonho uma medalha o que seu antagonista Conserta Felix Jr. tem.

Após a reunião que não ajuda muito ele vê que no cenário de seu game está rolando uma festa de aniversário e que o mesmo não foi convidado, chegando lá ele é mal tratado pelos moradores dizendo que vilões não tem medalhas e nem comemoração. 

Após desabafar com um barman de um arcade local, rouba uma roupa de um personagem FPS e vai ao encontro da tão sonhada medalha, ele consegue se infiltrando no covil dos aliens inimigos do jogo e pega a medalha, mas se atrapalha e pisa em um dos ovos dos aliens e aciona um módulo de fuga e acaba acidentalmente parando num game chamado Corrida Doce, onde perde sua medalha e tem a mesma roubada por Venélope uma personagem considerada Bug do jogo que utiliza a moeda para poder correr, na promessa de que se cruzar a linha de chegada ela se tornaria um personagem do game. 

Os momentos do filme não se passam em jogos famosos (somente a reunião dos vilões e algumas referencias no bar onde Ralph vai). Muito provável pelos custos que seria inserir personagens muito populares na trama, a não ser o Q-Bert que será relembrado pelos nostálgicos. Praticamente é resumido em dois universos de games criados pela Pixar: Hero Duty (Me esqueci o nome em Português) e Sugar Rush (Corrida Doce). O filme tenta ser um Toy Story com personagens de games, sendo que o primeiro tinha franquias famosas mais participativas (como o Sr. Cabeça de Batata, Slinkdog e a Barbie no terceiro filme) nesse só temos mesmo momentos em que aparecem os personagens de games circulando indo para os terminais de seus jogos e alguns momentos dos Arcades, quem esperava um filme que mostrasse esse universo monstruoso dos games, ficaria desapontado. 

O desenrolar da história e satisfatório, porém não tão marcante quanto Toy Story. Usar personagens próprios não significava não usar referencias dos games no contexto, o que foi pouco explorado num momento avançado do filme. Tudo ficava meio que Ralph treinando Venelope pra corrida e o misterioso passado da corredora.

É um filme típico Disney Pixar, por isso tinha que haver elementos família para o mesmo, o que não teria como ousar. Mas não é um filme ruim, apenas mediano, porém com muitas possibilidades no universo criado. Acho que facilmente ganharia continuações, porém teriam que se esforçar mais para cair no lugar comum. 

Detona Ralph foi algo que prometia muito, não ousou tanto quanto se esperava não por incapacidade, mas sim para o público que se destina. É um filme família, acima de tudo.





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