Essa semana quem pegou o trem aqui do Rio de Janeiro (especificamente na Baixada Fluminense) encontrou muitos problemas. Tudo começou na quarta feira dia 7 eu costumeiramente pego o trem das 6:30 e quando me deparo com ele chegando vejo ele absurdamente lotado e o mesmo ficou um grande tempo parado aguardando seguir viagem. Infelizmente tive que esperar o outro que acabou indo parar em uma outra linha na mesma plataforma onde eu estava, o trem partiu e o outro que havia chegado antes ainda se encontrava parado. É parecia ser que eu iria chegar a tempo só que o trem acaba tendo um problema em uma estação distante dali.
Foi um inferno: um monte de gente teve que sair e se juntar a outro monte de gente para pegar uma outra composição para seguir sua viagem. E foi um cada um por si: não importava se o trem era parador ou direto o importante era chegar ao trabalho com o mínimo de atraso possível. Peguei um parador, logo a viagem foi mais demorada e cheguei ao destino com quase 20 minutos de atraso.
Chegando lá, pessoas comentavam sobre o caos que rolara nas estações cujo os trens haviam parado (especificadamente Nilópolis (onde moro), Mesquita e Nova Iguaçu). o quebra quebra foi geral nesses lugares. Sem contar ônibus e vans agora eram única opção para chegar ao trabalho de muita gente.
Enfim fiquei preocupado com minha volta para casa, mas naquele dia os trens se normalizaram no horário de volta. A Supervia, empresa que administra os trens do Rio, prometeu viagem gratuíta no outro dia. E cumpriu: no outro dia todo mundo andou de trem de graça até as 10 hrs. Parecia que tudo estava de volta a sua normalidade (ainda que se embarcasse em composições lotadas), mas no horário do rush a confusão tomou conta na central: protesto e revolta o sistema ferroviário voltou a dar pane. E eu que havia economizado 2,50 de passagem tive que usar para pegar um metrô mais um ônibus para voltar pra casa.
Claro que a mídia caiu em cima: repórteres da Globo e Record rondando minha cidade (estopim de onde começou a revolta do povo) e posteriormente confusão na central. Muitos dizem que essa pane no trem foi sabotagem e quem estaria envolvido com isto seria as Milícias. Mas isto tudo mostrou a grande realidade da Baixada: um local onde você não tem oportunidade nenhuma. Você precisa trabalhar e até procurar atendimento de saúde no centro. Ônibus aqui, pelo menos onde eu moro, é 5, 6 reais pro centro sem contar que eles pegam a Avenida Brasil que é um trajeto demorado e cercado de comunidades onde tem tiroteio, linha vermelha e amarela idem. Metrô tenho que pegar um ônibus pra chegar e também circula lotado. Trem não é opção é falta de escolha, muita gente, incluindo eu, encara todo dia comboios lotados. Antes os trens eram menos piores tinham mais composições partindo incluindo daqui de onde eu moro. Cadê isso? Na hora do rush pra voltar pra casa e outro dilema: é só chegar um trem pra você ser empurrado pra pegar lugar parece uma manada indo em cima de um pasto virgem, uma vez quase que sentaram no meu óculos.
Enfim, é o que o povo daqui passa todos os dias. Será que o Rio está mesmo preparado para sediar um evento grandioso como as Olimpíadas? Pra encarar o transporte carioca só com muita preparação psicológica mesmo. Talvez por isso que ainda eu sobrevivo...
Foi um inferno: um monte de gente teve que sair e se juntar a outro monte de gente para pegar uma outra composição para seguir sua viagem. E foi um cada um por si: não importava se o trem era parador ou direto o importante era chegar ao trabalho com o mínimo de atraso possível. Peguei um parador, logo a viagem foi mais demorada e cheguei ao destino com quase 20 minutos de atraso.
Chegando lá, pessoas comentavam sobre o caos que rolara nas estações cujo os trens haviam parado (especificadamente Nilópolis (onde moro), Mesquita e Nova Iguaçu). o quebra quebra foi geral nesses lugares. Sem contar ônibus e vans agora eram única opção para chegar ao trabalho de muita gente.
Enfim fiquei preocupado com minha volta para casa, mas naquele dia os trens se normalizaram no horário de volta. A Supervia, empresa que administra os trens do Rio, prometeu viagem gratuíta no outro dia. E cumpriu: no outro dia todo mundo andou de trem de graça até as 10 hrs. Parecia que tudo estava de volta a sua normalidade (ainda que se embarcasse em composições lotadas), mas no horário do rush a confusão tomou conta na central: protesto e revolta o sistema ferroviário voltou a dar pane. E eu que havia economizado 2,50 de passagem tive que usar para pegar um metrô mais um ônibus para voltar pra casa.
Claro que a mídia caiu em cima: repórteres da Globo e Record rondando minha cidade (estopim de onde começou a revolta do povo) e posteriormente confusão na central. Muitos dizem que essa pane no trem foi sabotagem e quem estaria envolvido com isto seria as Milícias. Mas isto tudo mostrou a grande realidade da Baixada: um local onde você não tem oportunidade nenhuma. Você precisa trabalhar e até procurar atendimento de saúde no centro. Ônibus aqui, pelo menos onde eu moro, é 5, 6 reais pro centro sem contar que eles pegam a Avenida Brasil que é um trajeto demorado e cercado de comunidades onde tem tiroteio, linha vermelha e amarela idem. Metrô tenho que pegar um ônibus pra chegar e também circula lotado. Trem não é opção é falta de escolha, muita gente, incluindo eu, encara todo dia comboios lotados. Antes os trens eram menos piores tinham mais composições partindo incluindo daqui de onde eu moro. Cadê isso? Na hora do rush pra voltar pra casa e outro dilema: é só chegar um trem pra você ser empurrado pra pegar lugar parece uma manada indo em cima de um pasto virgem, uma vez quase que sentaram no meu óculos.
Enfim, é o que o povo daqui passa todos os dias. Será que o Rio está mesmo preparado para sediar um evento grandioso como as Olimpíadas? Pra encarar o transporte carioca só com muita preparação psicológica mesmo. Talvez por isso que ainda eu sobrevivo...
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