07 setembro 2015

Bienal do Livro Mostra o Problema do Mercado de Mangás Brasileiro.



Meus queridos amiguinhos: como todos sabemos começou a rolar aqui a Bienal do Livro no Rio de Janeiro, e este seu querido blogueiro na pindura tem amigos muito bons acabou embarcando num convite semi vip no tal evento no último fim de semana. Pelo que pouco que vi devido a ter ficado muito tempo haviam ofertas boas, outras nem tanto. É aquele tipo de evento que faz com que você tenha que explorar e ter uma boa quantia de verdinhas para comprar as coisas por lá, coisa que eu não tenho no momento.

Quase todas as grandes editoras e livrarias estavam lá, inclusive a Comix se fez presente, mas não trouxe nada de realmente atrativo para os bolsos provavelmente por conta da crise achei as coisas lá bem caras, provavelmente por ter ido sem quase algum dinheiro, até pra lanchar estava carinho.

Quanto a quadrinhos notei no evento a presença de referências a Maurício de Souza, afinal o evento comemora o aniversário dele com exposições e afins referentes ao universo da Turma da Mônica tanto que o Stand da Panini tinha uma parte dedicada ao quadrinista nacional, mas via-se outras atrações como o Homem de Ferro gigante da foto e o Trono de Game of Thrones que, apesar de ser uma réplica, estava sendo muito procurado pelos fãs da série para tirar fotos.

Quanto aos mangás a gente via uma certa procura nos Stands da Comix, pelo menos era mais visível por lá. Me espantei com preço de alguns números de certos títulos como Code Geass por 49,90 e a Enciclopédia do Dragon Ball da finada Conrad por 100 reais (eu tinha comprado essa última por 5 num encalhe de livros da Conrad numa feira do livro do Centro do Rio de Janeiro por volta de 2011). Quanto ao preço de alguns títulos um colega comentou que é devido a baixa tiragem que os mangás tem por aqui.

É de se estranhar num evento onde vão leitores as Editoras de mangá JBC e New Pop não estarem presentes. Não era difícil encontrar o produto das editoras nos estandes da Comix e da Nova Sampa, esta última em parceria com uma tal de CT Editora, mas não havia promoções que incentivassem a procura maior, que procurava era fã mesmo. Pra mim é uma bola fora essas editoras só se focarem nos eventos temáticos e pra outras oportunidades de conseguir novos leitores e buscarem acessibilidade melhor aos títulos que lançam elas não se preocupam: lançar material sem se preocupar com esses detalhes é falhar com seu público e não conquistar novos fãs.

Esperemos realmente que os Japoneses acordem e passem a administrar melhor seus produtos colocando representantes aqui ou ao menos ajudar quem trabalha com seu material aqui com divulgação e ações de Marketing visíveis pelo menos para mostrar a presença de seu material, principalmente em eventos tão importantes como este que deixaram a meu ver passar batido quando não deveriam.

Um comentário:

Thabi Almeida disse...

Na realidade a Bienal vem caindo a cada ano de evento. Ainda me recordo de mangás mais antigos a 1 real (claro quando ele custava 3,90 no máximo), mas era uma época boa, tinha promoção de box. Nas ultimas 4 ou 5 Bienais no Rio tenho observado que o atrativo é para fotos e pegar autógrafos de autores (para ter fotos). Compras mesmo de livros em Bienal so os faço em estandes sem nome que podem ter grandes promoções ou edições que não acho facilmente. Não compro livros ou mangas que posso achar mais em conta fora do evento.