Hoje quero por em pauta o cancelamento da exposição polêmica do Santander e o conceito de Arte. O conceito básico de arte, lá na idade média, tinha uma ligação muito
forte com a habilidade com as mãos. O sujeito tinha que saber desenhar,
pintar ou esculpir. O objetivo era representar o mais fielmente possível
a realidade. Como a fotografia veio a tomar o lugar da arte na representação da
realidade os movimentos artísticos se viram livres dessa
responsabilidade e as escolas mais abstratas (com o objetivo de
subverter a realidade) começaram a surgir. Por isso que muitas vezes não há nem como saber se o que foi incluído no trabalho foi
cuidadosamente planejado ou se o autor na verdade é insano. Nas artes
plásticas isso é bem comum.
Muita gente acaba sendo respeitosa em relação a esse tipo de trabalho
por puro complexo de inferioridade - por medo de não ter sido capaz de
compreender a mensagem do artista. O resultado pode ser visto neste
experimento, onde pessoas numa galeria de arte analisam um quadro
abstrato, sem saber que na verdade ele foi pintado por crianças de 2
anos:
Ao tirar a objetividade da arte e classificamos qualquer coisa como tal, chegamos ao absurdo que vivemos no momento artístico atual. O que foi representado pela exposição Queermuseu patrocinada pelo banco Santander:
O próprio movimento Queer pelo que consta na Wikipédia é bem disperso o que dificulta a identificação de tal, mas pelo que caracteriza é uma arte Homossexual que luta pelo preconceito e direitos iguais para esse grupo, sendo que o que é colocado na exposição foi bem diferente. A dita arte nem padrão estético segue adequadamente, e limita-se a obscenidades com símbolos religiosos como na caso da hóstia com palavras como Cú e vagina escritas:
O grande problema dos artistas que seguem uma agenda ideológica é que eles não conseguem conciliar a crítica ao comportamento ofensivo, estão mais interessados no conflito que em qualquer chance de argumentar ou expor adequadamente o porquê daquilo que eles estão atacando sem uma via de resposta adequada aquele tema, isso no cinema nacional é bem comum com obras naturalistas em sua maior parte. Somente se preocupam em mostrar antipatia por determinado segmento da sociedade, sem expor uma via que poderia ser melhor para esta.
O que aconteceu foi somente um convite para o conflito entre ideologias e o pessoal da direita caiu direitinho na armadilha desse pessoal ao pedir o cancelamento da amostra, isso acaba sendo usado como munição por esse pessoal como justificativa para chamar de intolerante. Deveriam ter focado no fato do banco estar financiando a exposição com a Lei Rouanet sabe? Aquela lei feita para beneficiar artistas nacionais que nunca ajuda a incentivar os ditos cujos e somente alimenta os amiguinhos da ideologia esquerdista. Tudo que eles queriam era chamar a atenção e conseguiram com sucesso.
Aparentemente o banco deverá devolver o dinheiro, mas fica o estigma de preconceito que os grupinhos vão usar contra a dita direita para desmoralizá-la. O fato é que nem mesmo eu que achei repugnante a dita exposição acho que ela deveria ter sido proibida deveria sim continuar em cartaz, mas não utilizando o dinheiro público para tal e sim buscando financiamento e patrocínio de pessoas que compactuem com seu estilo artístico. Até pra que se mostre o tipo de cultura que esses artistas querem implantar em nossas vidas. A mim esse tipo de movimento não define minha linha de pensamento e aposto que não define a de você que está lendo aí, mas isto serve de alerta para o tipo de visão de mundo que querem insistem em implementar em nossa sociedade e que a mesma repudia com razão.
Nem todos pensam igual ou são obrigados a aceitar qualquer coisa que se denomine arte, é preciso resgatar o que é arte e principalmente saber fazer uma crítica
Nem todos pensam igual ou são obrigados a aceitar qualquer coisa que se denomine arte, é preciso resgatar o que é arte e principalmente saber fazer uma crítica
Recomendo para a leitura os artigos que me auxiliaram nessa postagem:
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