15 agosto 2017

Dicas e Truques Polystation


Trauma para uns, nostalgia para outros. Assim posso definir o Polystation. Lançado entre 2001 e 2002 o console clone do Nintendinho que copia o Playstation fez parte da realidade de muitos gamers jovens e os enganou com seu disfarce irreconhecível. Eu estava muito querendo achar um Famiclone (nome dado aos clones do Nintendinho no seu nome oriental Famicom), porém perdi as esperanças de achar um decente, eis que apareceu um famigerado Polystation em bom estado por 10 reais. Como não tinha nada a perder e eu tenho peças que poderiam servir nele eis que fui pegá-lo:


Ele veio acompanhado do cabo A/V e uma fonte. Eu sai no último domingo feliz com a aquisição.

O grande problema desses videogames é que todo material dele é frágil. De melhorzinho só mesmo a estrutura do console. Assim que cheguei testei a fonte e vi que estava ruim tinha uma fonte de Dynavision parada aqui e testei a mesma, e vi que funciona o que é muito bom. As fontes desses aparelhos são bem leves e com conectores de baixa qualidade a recomendação é que evite o uso delas e consiga uma de Dynavision com algum vendedor piedoso, a minha saiu por 10 reais depois de uma choradinha básica numa caçada que fiz faz um ano atrás. Não se preocupe com a diferença de voltagem 9V/500mah da fonte do console contra 9V/350mah da fonte da Dynacom funciona muito bem:


Agora vem os controles. Não tinha controle do console somente controles de coleção como o de um X Play Vintage que não consegui ressuscitar e de um DVD Game da Tronics. Os dois passaram no teste de compatibilidade vejamos a seguir:


Me apaixonei por esse controle, era pra ser o controle mais popular dos Famiclones dos anos 90 pequeno (do tamanho de um controle de Master System) e com a disposição dos botões de ação excelente os botões A e B são turbo o C  e o D são botões de ação normal. Só tome cuidado na hora de encaixar esses controles no conector do videogame pelo aspecto frágil de ambos (controle e console).





O do Xplay também é compatível, mas não me simpatizei com ele pelo layout os botões de ação A B e C  funcionam como A, B e AB do Nintendinho e os de cima são turbo. O D Pad (direcional digital) é de melhor qualidade que o do Tronics, mas o fio é ruim do mesmo jeito: curto e frágil. Como o controle anterior ele entra meio com dificuldade tem que ser com jeito.



O mais importante o game: não confie nos 999999 games na memória do console, ás vezes a seleção de jogos é uma porcaria. Aqui eu tive a infeliz surpresa de uma seleção de jogos olímpicos (retirado do Tack n Field), F1 Race, Futebol (chamado de Fifa no Menu) e Battle City. Solução cartucho de 64 jogos da Dynacom com os clássicos eternos. Funcionou muito bem, apesar de uns Bugs sonoros no Circus Charlie e um glitch gráfico no Twinbee que não comprometeu a jogabilidade em si, mas como se trata de um cartucho a séculos parados comprado por apenas 5 reais vamos dar um desconto, talvez com uma limpadinha melhor (só tinha passado um algodão seco).


Mais algumas questões: por algum motivo o console não funciona na saída R/F testei com um cabo preto que liga direto na TV, mas A/V pegou bem, mas não rola com o seletor de áudio e vídeo que compartilho meu DVD e Videocassete (sim, sou tiozão):


Espero que com essas dicas eu tenha ajudado com as dicas que eu passei. Comente, curta e compartilhe minha postagem nas redes sociais. Ajude meu trabalho, até.


Um comentário:

Xenu disse...

Muito bom o seu texto