Nessa segunda feira dia 5 foi anunciado que a TV Globinho deixará a grade matinal da semana para ser exibida somente aos sábados, no lugar estreará um novo programa da Fátima Bernardes. Atualmente quem tem acompanhado a programação matinal o infantil tem perdido espaço para programas estilo "revista de donas de casa" como no caso do Bem Estar que ocupou ainda mais o tempo do programa.
A emissora de Marinho enfrenta uma competição acirrada com a emissora do Bispo e que a audiência de sua programação matinal encomoda a Global, ironicamente a emissora da IURD copia o antigo formato da TV Mulher, produto original global.
A programação infantil atualmente está em baixa: final do ano 2000 primeiramente o que se tornou obsoleto eram os apresentadores(as). As emissoras viram que investir nesse tipo de formato já estava passado. Algumas tomaram semancol e procuraram outros rumos (como o caso Eliana e Angélica) outras demoraram muito pra acordar disso (como a Xuxa). Os pop stars infantis foram perdendo espaço e dando a vez a apresentadores genéricos ou programas de prêmios. Hoje vemos que nem mesmo o nicho infantil dá mais retorno como antes, afastando investidores e patrocinadores para seus programas.
No caso o prato principal dos programas infantis sempre foram os desenhos, as animações do momento que atualmente encontram-se em crise. Seja pela censura de algumas produções (vide as nipônicas) ou inadequação de outras em horários devido as leis rígidas atuais (vide Simpsons que era exibido as tardes na emissora do Baú). Até no outro dia chegou um religioso vendendo DVDS de desenhos bíblicos no trem falando que as crianças se tornam violentas por causa dos desenhos de hoje em dia e citando várias produções famosas e, claro, enaltecendo seu produto. O mais irônico é que não há livro mais subversivo que a Bíblia, mas tentam nos enfiar que ele é um modelo a ser seguido.
Mas deixemos esse papo de religião para outro tópico, o negócio é que vivemos numa sociedade sob um falso moralismo: vemos maldade em tudo, procuramos pelo em ovo e pintamos um diabo numa coisa que realmente não é aquilo que aparenta. Produções de outros países tem uma cultura, um estilo de vida, uma referência por trás trazendo até lições e aprendizado para a vida. Cultura é pra ser compreendida e respeitada, e não endemonizada. O que vejo na educação hoje em dia e uma permissividade exagerada, por isso que muitos saem do controle e fazem o que fazem por qualquer motivo. Ou se esqueceram do Wellington autor do massacre em Realengo que utilizou passagens Bíblicas e se inspirou na mesma para fazer o que fez?
Enfim, tudo tem que ser politicamente correto na mídia, mas temos funk com letras depravadas ouvindo em cada esquina. Não pode ter cenas de luta nos desenhos, mas temos massacres informados nos nossos telejornais. Uma hipocrisia tremenda, onde no final só reina a futilidade.
Quanto ao caso da Globo mudar a grade, isso é visto como base para as outras: por mais que ela tenha copiado a emissora Bispal que buscou nas origens Globais para fazer seu dever de casa. No final a TV aberta pode ficar pior do que ja é, e menos alegre.
Gratos ao Mais de Oito Mil e JBox pela infos.
A emissora de Marinho enfrenta uma competição acirrada com a emissora do Bispo e que a audiência de sua programação matinal encomoda a Global, ironicamente a emissora da IURD copia o antigo formato da TV Mulher, produto original global.
A programação infantil atualmente está em baixa: final do ano 2000 primeiramente o que se tornou obsoleto eram os apresentadores(as). As emissoras viram que investir nesse tipo de formato já estava passado. Algumas tomaram semancol e procuraram outros rumos (como o caso Eliana e Angélica) outras demoraram muito pra acordar disso (como a Xuxa). Os pop stars infantis foram perdendo espaço e dando a vez a apresentadores genéricos ou programas de prêmios. Hoje vemos que nem mesmo o nicho infantil dá mais retorno como antes, afastando investidores e patrocinadores para seus programas.
No caso o prato principal dos programas infantis sempre foram os desenhos, as animações do momento que atualmente encontram-se em crise. Seja pela censura de algumas produções (vide as nipônicas) ou inadequação de outras em horários devido as leis rígidas atuais (vide Simpsons que era exibido as tardes na emissora do Baú). Até no outro dia chegou um religioso vendendo DVDS de desenhos bíblicos no trem falando que as crianças se tornam violentas por causa dos desenhos de hoje em dia e citando várias produções famosas e, claro, enaltecendo seu produto. O mais irônico é que não há livro mais subversivo que a Bíblia, mas tentam nos enfiar que ele é um modelo a ser seguido.
Mas deixemos esse papo de religião para outro tópico, o negócio é que vivemos numa sociedade sob um falso moralismo: vemos maldade em tudo, procuramos pelo em ovo e pintamos um diabo numa coisa que realmente não é aquilo que aparenta. Produções de outros países tem uma cultura, um estilo de vida, uma referência por trás trazendo até lições e aprendizado para a vida. Cultura é pra ser compreendida e respeitada, e não endemonizada. O que vejo na educação hoje em dia e uma permissividade exagerada, por isso que muitos saem do controle e fazem o que fazem por qualquer motivo. Ou se esqueceram do Wellington autor do massacre em Realengo que utilizou passagens Bíblicas e se inspirou na mesma para fazer o que fez?
Enfim, tudo tem que ser politicamente correto na mídia, mas temos funk com letras depravadas ouvindo em cada esquina. Não pode ter cenas de luta nos desenhos, mas temos massacres informados nos nossos telejornais. Uma hipocrisia tremenda, onde no final só reina a futilidade.
Quanto ao caso da Globo mudar a grade, isso é visto como base para as outras: por mais que ela tenha copiado a emissora Bispal que buscou nas origens Globais para fazer seu dever de casa. No final a TV aberta pode ficar pior do que ja é, e menos alegre.
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