25 junho 2014

Recordar é Viver #9 Knights of The Round



Olá amiguinhos, mais um R.E.V. pra vocês esse mês. Agora para relembrar um jogo que costumava jogar nos áureos tempos dos Arcades (conhecidos também como Fliperamas). Esses dias ao receber a notícia da Capcom indo a venda devido a problemas financeiros, parece que não reflete a empresa que fazia jogos bacanas no passado e era uma das top na época.

Agora vamos voltar no tempo, relembrar o período de ouro desta empresa que não tinha medo de arriscar em lançar jogos, mas sempre mantendo sua qualidade. 

Knights of The Round é um jogo estilo Beat Up (gênero em que você com um até 4 personagens, dependendo do jogo, se une para espancar os inimigos e se livrar algum vilão da tirania do universo virtual) no qual nada mais nada menos contamos com o Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda. O jogo foi lançado em 1991 para Arcades e depois em 1994 para Super Nintendo. O game também foi lançado para Playstation Portátil, Playstation 2 e X-Box na coletânea Capcom Classics Collection.

Como todo Beat Up os cavaleiros tem que lutar contra o exército do malvado rei Garibaldi e encontrar o Santo Graal. Ao todo são três personagens (que podem ser controlados por 3 jogadores, exceto a versão do Super Nintendo que permite somente 2).

Personagens:



Arthur: O protagonista do jogo, dos três é o mais balanceado em força e agilidade. Ele consegue derrubar seu oponente com uma única espadada  apertando o botão de ataque segurando o direcional para o inimigo a ser atingido. Inicialmente o personagem começa com uma armadura de couro, mas ao ir ganhando níveis vai ganhando armadura e mudando suas cores (indo da cor prata para cor ouro). Arthur e o que tira mais dano atacando de cavalo.

Lancelot: Um talentoso espadachim que viaja pelo mundo a procura de um Rei digno para servir, é o personagem mais rápido, porém o que menos "tira dano" de seus inimigos. Ele é capaz de efetuar uma voadora apertando o botão de ataque e segurando o direcional para cima. Ele luta usando um sabre. Inicialmente ele começa com uma bata medieval, mas quando sobe de nível ganha uma armadura no toráx e um sabre que permite atacar de uma distância um pouco maior.

Percival: um filho de um ferreiro, um forte guerreiro de coração nobre. Diferente de Arthur e Lancelot, este personagem usa um machado de batalha. É o mais forte dos três personagens, sendo recomendável para jogadores avançados. Ele é o único capaz de dar uma corridinha pressionando o direcional duas vezes, durante essa ação ele é capaz de efetuar um golpe devastador com seu machado. A primeiro momento Percival começa com uma armadura que cobre seu braço e parte de seu tórax, posteriormente ao passar de nível ele fica careca e barbudo e fica com uma armadura completa.


Uma das características deste game que me chamaram atenção na época foi o sistema de níveis: os personagens ganham melhorias em seus ataques e aprimoramentos que não se limitam no visual. A impressão que passa é que a história do jogos durou vários anos, porque você vê o personagens mudando sua fisionomia (mostrado mais claramente no caso de Percival). Também foi o primeiro Beat Up que eu tive contato que se podia defender dos ataques dos inimigos, apesar de ser um comando nada fácil para se dominar, como também o primeiro jogo do gênero que tratava do tema medieval que eu tive conhecimento, como também da lenda do Rei Arthur que primeiramente tive com um desenho animado que era exibido no SBT. Depois que fui conhecer um pouco mais ao ler o livro da lenda para uma prova do colégio.

Mais tarde no final dos anos 90, pude conhecer a versão do Super Nintendo. Apesar de não ter tudo que a versão do Arcade tinha ( muitos inimigos foram cortados dessa versão) tinha um bom nível de desafio e tenha uma música muito mais elaborada. Até hoje pra mim é a melhor versão, mesmo sabendo das limitações que ela tem, tanto que consegui uma piratinha pra rodar no SNES que eu tenho aqui.

Pra matar a saudade vou deixar um vídeo do game play desse jogo para que todos possam relembrar:


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