31 janeiro 2020

Quando a Memória Afetiva Vence!



Amigos, como vocês sabem eu além do meu emprego faço vendas pela internet e garimpo em diversos lugares material antigo para vender. A maior parte deles são brinquedos, que são minha especialidade. Durante uma conversa com um dos meus fornecedores de material de venda, encontrei uma moça que já vinha me abordado antes a procura de um boneco do He-Man agora atrás de bonecos do Cavaleiros do Zodíaco para seu filho.

Eu questionei a ela como ele tinha ficado sabendo da existência dos personagens, se foi por causa da nova série animada da Netflix em que certos sites especializados enchem a boca pra dizer que são para as novas gerações e que os fãs são muito chatos e bla, bla, bla... A moça disse que foi porque ela tinha apresentado a animação original a ele e ele gostou dos personagens. Ela estava interessada em pegar os 5 protagonistas para ele, que no natal não pode dar. Ela teve que usar de um malabarismo dialético pra explicar para ele por que Papai Noel não pode dar os bonecos.



Depois desse relato eu fiquei tocado pela história, estou tentando achar esses bonecos a um bom preço para realizar o sonho do pequeno. Mas o ponto que gostaria de tocar é que isso está acontecendo em um momento muito peculiar... Estamos com a série da Netflix aí, está na segunda temporada até. E o pessoalzinho da imprensa vende como um inigualável sucesso, mas e as ações de marketing?

Eu vim de uma época em que muitos dos desenhos animados quer eram exibidos aqui vinham por distribuidoras, muitos oriundos de ações de marketing que havia como base "vender brinquedo" Isso que fazia com que pagasse até em parte os custos da produção garantia novas temporadas... Enfim, a relação produtos x desenho é o que definia o sucesso dele. Claro que existia a qualidade, mas era preciso gerar receita até para a continuidade da marca. Não só para brinquedos, mas para outros tipos de produtos infantis. Claro que não vivíamos isso com certa intensidade, já que muita coisa vinha pra cá sem planejamento nenhum e, com o advento da internet, descobríamos que nos países de origem 90% delas eram ligados a um brinquedo.



As coisas só ficaram um pouco melhores nos anos 90 com Cavaleiros e que repetiu em marketing similar em 2004 em infinidade de produtos para crianças e fãs. Alguma empresa podia tentar pegar a licença ao menos para produzir algo simples para esses novos fãs como a sumida Acalanto na época, eram bonecos do tamanho dos da linha Titan Heroes da Marvel e seriam ideias em escala para as crianças:


 Tanto os da linha da Acalanto (foto acima) e Knights (foto abaixo) seriam interessantes para crianças por não conter partes desmontáveis e serem mais idênticos aos personagens da TV.


Esses brinquedos eram bem caros na época, hoje com a moda do colecionismo e os fanbase que existe tornaram eles ainda mais caros, há uma procura constante ainda hoje por elas. Não só por isso, mas por outros produtos... Aliás esse é um ponto negativo que vejo com as produções da plataforma Netflix: ações de marketing nulas em explorar as franquias como marcas, tanto as novas quanto as que eles vampirizam com novas versões e adaptações.

Não posso deixar de observar o desleixo que é tratada uma marca rentável: vendo que está em evidência graças a uma exibição de um serviço de streaming e nada ter sido planejado de revival da marca, e ninguém se ligar nisso e os veículos do meio atacar o fã da animação clássica nos quais muitos são pais e são os responsáveis por passar a franquia a seus filhos.



26 janeiro 2020

Present Machine (Taito) (Anos 90)



Primeira postagem do ano! Depois desse hiato agora pinto com algo para comentar para vocês aqui: hoje quero falar de uma máquina da prêmio diferente que eu vi por aqui em alguns (poucos) lugares A Present Machine da Taito.

Essa era bem diferente das que comumente tínhamos por aqui nos anos 90 em que as mais populares eram as gruas - máquinas com bonecos de pelúcia. Esta dava brindes diversos no seguinte esquema,  a cada tentativa você escolhia o prémi com uma luz em uma seta e na segunda você tinha que parar a luz na mesma seta que você escolheu o prêmio, só que esta ia rapidamente como uma roleta.


Era bem difícil acertar, aliás nunca vi ninguém acertar na dita cuja, cada tentativa era 1 real na época. Acabou não fazendo sucesso por aqui porque era um jogo bastante difícil e os prêmios não eram tão legais quanto as gruas, que já dominavam os estabelecimentos.


Você tem alguma recordação dessa máquina pra compartilhar? Deixa nos comentários.