Amiguinhos, hoje resolvi soltar meu lado gamístico. A meu ver esse lado tinha que ser solto com algo incomum ou pouco conhecido. Eis que seu velho amigo Dood vem com uma singela análise de um desconhecido RPG dos monstrinhos digitais. Os monstrinhos digitais tentaram emplacar oficialmente no Game Boy Advance com dois games de luta: Digimon Battlespirit e Battlespirit 2. Somente no DS é que tiveram os ditos RPGS, mas os piratereiros sempre presentearam o portátil com jogos da franquia desde o Game Boy Color:
Este game do vídeo cheguei a jogar numa época. O legal dele é que você podia escolher o Digiescolhido que você gostaria de jogar e partir para a jornada no mundo digital. Tinha um esquema de batalhas puxado pro Super Robot Wars (uma franquia também da Ban Dai). O que inviabilizava era o idioma e tinha um som irritante.
Veja mais um vídeo (desta vez da versão Cristal do Jogo):
São jogos até interessantes, vendo que cada vez mais o pessoal que cria games não oficialmente pra consoles se especializa e cria novos jogos.
O Mundo Digital Alternativo.
Voltando ao assunto do game em si, para a alegria de muitos ele não é em chinês. O game é uma mistureba de elementos dos Digimons 1 e 2, mas na intro do game aparece imagens do Digimon Tamers, uma salada russa. Nele somos introduzidos ao Digimundo: um mundo onde os humanos vivem com Harmonia com Digimons. E que vivem em paz pra ter o mundo melhor e afins. Então somos apresentados ao Dafu como ele veio parar nesse mundo.
Assim que o game é iniciado vemos figuras familiares do Digimon 2 e começa aventura: ele tem que ir ao Digimundo salva-lo do terrivel destino do local. Tem uma narração dessa intro muito engraçada (em inglês):
O Game.
O game se resume em ir em Dungeons e lutar com as ameaças de cada parte do Digimundo causadas pelos cristais negros. O esquema de batalha mantém igual dos jogos do Game Boy Color, mas se nota o tempo todo no game são diálogos confusos e você se perde muito nas dungeons. Não há como capturar Digimons como nas versões oficiais do DS: pelo que percebi você os encontra no game (por ex encontrei o V-Mon num baú da primeira Dungeon a Torre Negra).
Uma dica pra quem tiver jogando esse jogo. JAMAIS em hipótese alguma use a opção TRANSF em uma de suas criatura do time, senão você a perderá pra sempre! A não ser que você não queira mais o monstro em sua equipe, mas quero ver achar outro.
Quanto aos gráficos, parece que tenta puxar o RPG do Wonderswam da franquia (principalmente o 3). O som não é lá essas coisas (8 bits total), não tem treinadores pra enfrentar (você enfrenta encontros aleatórios com monstros) e não tem como capturar os Digimons. O que ficou legal mesmo foi o tal sistema de batalha adaptado pro console, pelo menos quem o fez conseguiu com decência (pelo menos aparentemente no tempo que joguei).
Resumindo.
Digimon Ruby é um game que tem uma estrutura interessante, poderia render algo excelente diria que poderia competir com os jogos do Pokémon do portátil, mas por falta de recursos ou outros motivos chega ser frustrante e entediante, seja por conta do som irritante, seja pelas limitações que o game tem. Ah antes que me perguntem: tem Digimon Saphirre? Eu digo: tem, mas é um jogo de plataforma.
Amiguinhos tentei de tudo upar a rom pra vocês poderem curtir no emu (afinal, trata-se de um game não oficial dumpado e pouca gente tem conhecimento do mesmo tanto que no Yahoo Respostas perguntaram onde se encontrava ele e tem gente que ainda não sabe), mas se vocês pesquisarem no Google, vocês vão achar facilmente (acho que são os primeiros resultados) é só procurar Download Digimon Ruby Rom.
Nenhum comentário:
Postar um comentário