28 junho 2015

Mais um Desabafo...



Olá pessoal: sejam bem vindos a mais um post meu: agora mais vindo pro lado de desabafo - coisa que sempre foi o objetivo inicial do blog. Estou vivendo um ano difícil não podendo arcar com certas responsabilidades e certezas. Enfim e todo esse momento de crise (que vem de origem financeira principalmente) acaba por naufragar muito do que eu queria fazer no blog porque isso tira o ânimo pra postar realmente alguma coisa de minha autoria (mesmo que seja as tradicionais adaptações de artigos da Wikipédia americana sobre séries e desenhos obscuros).

Talvez o maior baque que eu tive foi ser (novamente) demitido do emprego que estava, que era (mais uma vez) temporário. Tudo porque queria um ambiente melhor para trabalho. Vou explicar: lá coloca no meu setor diariamente música evangélica no último volume, o que atrapalhava meu serviço. Reclamei com a ouvidoria da empresa e tudo, cheguei a passar mal de acelerar o coração e ficar sem respirar. Se você leitor do blog sabe que por vezes comento minhas crises de ansiedade e depressão.

Eu cansava de pedir para que eles maneirassem na música pelo menos colocassem no volume mínimo, mas isso não aconteceu e o pior é que de manhã ficava um pastor pregando e tudo, nem mesmo depois que passei mal e tive que recorrer a um médico particular e usar remédios eles tiveram consideração com meu estado de saúde, até mostrei atestado médico.

No final eles por fim resolveram me demitir, alegando que era um peixe fora d'água ali e que a maioria era evangélico e a tal música iria prevalecer no setor e que disseram que de todas as formas tentaram fazer com que me adequasse ao ambiente diminuindo o volume: o que era mentira porque mesmo com o abafador de som - item obrigatório do trabalho da fábrica não apartava a música que fazia me desconcentrar nas anotações que tinha que fazer para lançar no sistema do almoxarifado. Também alegaram que mudavam a estação esporadicamente o que era duas horas de música no mínimo, ou seja, prevalecia o que a dita "maioria" queria ouvir sempre no volume bem alto.

Essa dita "maioria" que se dizia evangélico, mas que na verdade alguns não queriam nada com o serviço e faziam empurrando com a barriga até a certo ponto me sobrecarregando, e tipo se eu pedisse algo para alguns era como se eu estivesse ordenando eles: só obedeciam a chefe que nem sempre enxergava essa omissão. Eu nunca comentava sobre religião lá: simplesmente dizia que estava fazendo meu trabalho.

Eu tentei advogados, tentei delegacia do trabalho... mas tudo precisa de provas: precisaria de um laudo médico indicando que a música da rádio estava afetando minha saúde, provas gravadas (eles são rigorosos com isto no recinto)... Uma coisa que somente chegar lá como se não quisesse nada e veria a situação do setor.

Engraçado que os outros setores não fazem esse tipo de coisa por lá, só tive o azar de cair num setor assim: desorganizado e desrespeitoso com seus funcionários de uma maneira geral. Reclamar eu já reclamei, processar tem que ter provas que eles querem... Então, estou na busca de emprego novamente: não que eu tenha parado, mas a intensidade de busca por emprego tinha diminuído com a rotina de trabalho que tinha adquirido, ainda mais que tinha que sair "de madrugada" para chegar no local do meu trabalho.

Eu paro e penso o que me move hoje: acho que é o meu filho, mas vejo que sacrificar sua saúde a ponto de se esgotar e não desfrutar o prazer de ser pai não é legal. Queria também me requalificar - minha tia disse que financiaria um curso pra mim, mas até ela encontra dificuldade no seu trabalho de vendedora. Eu me sinto aqui perdido, mas sempre insistindo no sonho de ser reconhecido, de arrumar um trabalho que me valorize e veja meu empenho e que talvez abra porta com uma oportunidade de uma atualização ou qualificação nova não sei. Só quero dar um rumo em minha vida.

Eu tento paralelamente fazer com que minha esposa consiga terminar o curso dela, pelo menos para que um dos dois tenha uma qualificação e uma renda melhor, seria um peso a menos nas minhas preocupações. 

Também gostaria de que meu blog gerasse faturamento decente: é um dos motivos que meio que parei de escrever por aqui postagens mais elaboradas e empurrando com a barriga como divulgador de brindes e demais cacarecos.

Abraços amigos e tenham uma boa semana, e se eu estiver melhor e mais disposto vou tentar por uma matéria nova aqui.

Um comentário:

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