30 maio 2009
Briga...
Bom é complicado falar mas tentarei aqui descrever o que me ocorreu essa semana: fui até a Tijuca ver um novo lugar que tinha para me cadastrar e ver um possível emprego. Fui me cadastrei no tal lugar e descobri duas coisas chatas meus dois empregos anteriores não haviam assinado minha função entrada e saída (leia-se meu estágio de Help Desk e o emprego Temporário na Datavix). Mas mesmo assim a mulher me cadastrou e depois de tanto insistir ela me passou uma carta de encaminhamento para um emprego como caixa num supermercado do Grupo Pão de Açúcar (das 14 até as 22 hrs).
Ai sair de lá a primeira coisa que eu resolvi fazer era avisar a minha tia e ao meu primo que eu iria fazer uma pequena visita a eles naquele dia. Meu primo tinha alguns dias que fora operado e minha mãe não tinha tempo. E lá fora eu até a casa dele que era relativamente próximo: apenas uma condução dali (andaraí).
Fiquei lá durante a tarde ficamos conversando sobre diversos assuntos evitei contar problemas e adversidade (para evitar discussão entre outras coisas) fiquei o mais discreto possível. Conversei sobre filmes, mostrei uns videos e artigos para ele na internet. Enfim um dia sadio na casa de parentes.
Voltei pra casa logo depois. Ao chegar em casa comecei a conversar com minha mãe, só que ela havia dado uma chapada (a lá a mãe do Yusuke do Yu Yu Hakusho) e como falei que estava pensando em não ir para entrevista amanhã (por ser um local longe e sair tarde e como minha namorada já havia trabalhado nessa franquia de mercados eu sabia mais ou menos a rotina de como se trabalhava lá e também porque queria algo no ramo de informática). Então danou a discussão e quando minha mãe discute com você ela repete n vezes o mesmo assunto chega a irritar. Então resolvi naquela noite sai para esparecer...
Ai fiquei enrolando horas e horas quando liga no meu celular minha mãe super preocupada comigo volta pra casa, volta pra casa... Aí não aguentei e voltei pra casa. Ao voltar, voltou a discussão falei com ela que não queria falar mais nada disso mas ela continuava e isso me irritava cada vez mais e resolvi sair pra ficar lá fora distante de casa.
Fiquei na minha agachado com a cabeça baixa. Mais a diante um vizinhos e uns colegas dele (aqui na minha rua tem um grupo que se reune todos tem algo em comun: tem carro e tem moto). Começaram a mexer comigo de modo perjorativo. Eu naquele momento me sentindo fragilizado com tudo por ter brigado com minha mãe levantei a cabeça e pensei: não tenho nada a perder vou tirar a forra com esse marginal.
Ai comecei a briga empurrando ele e ele rapidamente me desferiu 3 socos que me fizeram cair ao chão. Eu extremamente puto ao tentar reagir chega a mãe de um dos rapazes e eu por respeito a mãe deles comecei a chingá-los de tudo quando é nome que eles eram uns falsos e só vivem de aparências e tudo mais. Não continuei a briga por causa da mãe de um deles ter chegado lá na hora (admito que não estava na vantagem).
O pior é que são falsos: ninguém assume quem mexeu eu sei que um deles fica dizendo pro outro me chamar são sempre os mesmos fica um falando pro outro. Nunca ligava para isto, mas naquele dia naquele momento, depois de brigar com minha própria mãe não tinha cabeça pra raciocinar meus própios atos. Até ela (minha mãe) resolveu se meter falar com aqueles caras, o que só me deixou com mais vergonha. Eu queria que aquele assunto morrese e isso só pioraria.
Assim no outro dia acordei todo dolorido porque caíra de mal jeito na briga. Sem contar o galão na cabeça (que hoje está doendo bem menos). Ah, quando minha mãe foi chamar atenção deles um deles disse que ia me denunciar a polícia. No final o errado fui eu na concepção deles, não deixo de ter errado por ter feito isso, mas também não me arrependo.
Deposi do ocorrido os meus amigos Vinicius e Guilherme vieram me procurar saber se tava tudo bem. Minha mãe tinha ligado para a Joselita (mãe do Vinícius) a minha procura quando eu sai. Eu acabei desabando em choro. E tinha decidido que no outro dia (quarta feira) iria na entrevista do emprego porque não queria ficar mais nenhum tempo dentro de casa convivendo com essa vizinhança (o que no final não fiz depois da noite estressante custei a dormir e acordei tarde).
Como já disse anteriormente não estava no meu modo normal e na quinta feira fuir procurar um doutor neurologista. Ele disse que não tenho mais depressão e sim crises de raiva e/ou pânico. Me receitou um remédio que estou tomando antes de dormir (tinha insônia também).
Agora voltei ao meu status normal: quase não falo ou não falo com meus vizinhos (salvo alguns) ainda acho que essa vizinhança é cheia de maçãs podres gente que vive de aparências gosta de espezinhar os outros e quando precisa de nossa ajuda bate na nossa porta. Tenho casos de várias atitudes desses supostos vizinhos incluindo na época que meus avós eram vivos, mas não quero fazer de meu blog um arquivo para tanta sujeira.
E o que falarem de mim foda-se passarei como sempre passarei sem dar trela e de cabeça erguida.
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